“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:27).
No meu entendimento, escravo é quem obedece e não o contrário. Se assim é, o corpo pode ser reduzido à escravidão e, portanto ser dominado pelo seu dono. Infelizmente, a quantidade de pecados cometidos com o corpo, especialmente contra ele, são inúmeros e merecem tanta atenção quanto qualquer outro.
A prostituição e o adultério são bastante óbvios e infelizmente ainda se encontram no seio da igreja, apesar de todo esforço para vencê-los. Mas estes estão nos holofotes, então quero focar nos demais, que certamente podem ser considerados menos “sérios” mas que prejudicam uma vida atrás da outra.
Na igreja onde congrego praticamos e ensinamos que não se deve beber nada alcoólico, de tipo ou em quantidade alguma. Isso por dois motivos: dá um exemplo mais idôneo (não há como alguém saber se é o primeiro ou o décimo gole) e nos dá uma margem segura contra embriaguez. Sem tomar o primeiro gole, a certeza é total.
Mas e quanto à preguiça? É listada como dom espiritual ou se pratica fora do corpo? A legião de molengas se arrastando pelas cidades, aos meus olhos, tem crescido às custas de uma sociedade indiferente e isso nos inclui. Algo precisa ser feito sob pena de sermos patrocinadores deste pecado.
E quanto à gula? Nem todo gordo é guloso e nem todo guloso é gordo, então não julguemos pela aparência. Mas o pecado está aí. Pessoas comem até passar mal, ou já vão ao jantar com medicamento no bolso pois sabem como vai terminar.
E aqueles que idolatram seus corpos? Homens e mulheres que sacrificam tudo, inclusive seu tempo devocional, para malhar e continuar “sarados”. Já ouvi mulheres comentando que jamais engravidariam pois isso “estragaria” seu corpo para sempre.
Seu corpo tem dono e está escrito em 1 Coríntios 6:19. Seja bom inquilino por que a tenda é alugada. Traga seu corpo sob domínio como um verdadeiro escravo para que ele o sirva e não se deixe dominar por ele.