Há cerca de 2000 anos, num campo nas proximidades de Belém, alguns pastores despertaram espantados por um espetáculo nunca visto ou ouvido antes. Nuvens invernais se despedaçavam enquanto um coro celestial irrompia em majestoso cântico. Um anjo proclamou: "Estamos aqui para anunciar o primeiro Natal, que daqui para a frente será celebrado em todo o mundo no dia 25 de dezembro."
Fato? Certamente que não!
Lucas registra que os anjos anunciaram o nascimento do "Salvador, que é Cristo, o Senhor". E é verdade que os pastores receberam esta notícia, Mas foi a declaração feita para 25 de dezembro?
O fato é que o Natal, conforme o conhecemos, é uma invenção um tanto moderna. O dia natalício de Cristo não foi celebrado senão depois de decorridos mais de 300 anos, durante cujo período se perderam os registros exatos de nascimentos (se houvesse tais registros). A igreja primitiva lembrava-se da ressurreição de Cristo dentre os mortos e a celebrava, que era mais importante; mas a igreja demorou para acrescentar o Natal ao rol das datas dignas de reconhecimento.
Lucas pormenoriza a época do nascimento de Cristo citando Augusto como governante imperial de Roma. A história romana mostra que César Augusto nasceu 691 anos após a fundação da cidade de Roma. Lucas 2 diz mais que Quirino era governador da Síria; de novo, graças ao exaustivo registro de nomes e eventos de Roma, os historiadores têm determinado o que se acredita ser o recenseamento especial que Lucas descreveu. Essas datas têm pequenas discrepâncias; não obstante, a história secular dá-nos quase o ano exato do nascimento de Cristo.
Mas o mês? O dia? O inverno era chuvoso e gelado na Judéia. É improvável que os pastores passassem uma noite de dezembro em campo aberto, sujeitos à chuva e ao vento. Mais provavelmente, o nascimento de Cristo tenha ocorrido na primavera, época em que as ovelhas parem, quando as noites são refrescantes e os pastores ficam acordados, apascentando as ovelhas.
Assim sendo, por que celebramos o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro? Uma festa pagã, Natalis Invicti, era uma turbulenta ocorrência celebrada no dia 25 de dezembro, quando o sol entrava no solstício de inverno. Os adoradores do deus sol romano, cheios de entusiasmo arrastavam seus amigos cristãos para a festividade. Em 386 d.C.; os dirigentes da igreja estabeleceram a celebração da "Missa de Cristo" ("Vinda de Cristo"), de sorte que os cristãos pudessem participar das atividades festivas sem curvar-se ao paganismo.
Depois de dissolvido o Império Romano, os cristãos continuaram o costume de comemorar o natalício de Cristo em 25 de dezembro. Naqueles tempos, 25 de dezembro parecia mais apropriado do que qualquer outra data.
Fato? Certamente que não!
Lucas registra que os anjos anunciaram o nascimento do "Salvador, que é Cristo, o Senhor". E é verdade que os pastores receberam esta notícia, Mas foi a declaração feita para 25 de dezembro?
O fato é que o Natal, conforme o conhecemos, é uma invenção um tanto moderna. O dia natalício de Cristo não foi celebrado senão depois de decorridos mais de 300 anos, durante cujo período se perderam os registros exatos de nascimentos (se houvesse tais registros). A igreja primitiva lembrava-se da ressurreição de Cristo dentre os mortos e a celebrava, que era mais importante; mas a igreja demorou para acrescentar o Natal ao rol das datas dignas de reconhecimento.
Lucas pormenoriza a época do nascimento de Cristo citando Augusto como governante imperial de Roma. A história romana mostra que César Augusto nasceu 691 anos após a fundação da cidade de Roma. Lucas 2 diz mais que Quirino era governador da Síria; de novo, graças ao exaustivo registro de nomes e eventos de Roma, os historiadores têm determinado o que se acredita ser o recenseamento especial que Lucas descreveu. Essas datas têm pequenas discrepâncias; não obstante, a história secular dá-nos quase o ano exato do nascimento de Cristo.
Mas o mês? O dia? O inverno era chuvoso e gelado na Judéia. É improvável que os pastores passassem uma noite de dezembro em campo aberto, sujeitos à chuva e ao vento. Mais provavelmente, o nascimento de Cristo tenha ocorrido na primavera, época em que as ovelhas parem, quando as noites são refrescantes e os pastores ficam acordados, apascentando as ovelhas.
Assim sendo, por que celebramos o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro? Uma festa pagã, Natalis Invicti, era uma turbulenta ocorrência celebrada no dia 25 de dezembro, quando o sol entrava no solstício de inverno. Os adoradores do deus sol romano, cheios de entusiasmo arrastavam seus amigos cristãos para a festividade. Em 386 d.C.; os dirigentes da igreja estabeleceram a celebração da "Missa de Cristo" ("Vinda de Cristo"), de sorte que os cristãos pudessem participar das atividades festivas sem curvar-se ao paganismo.
Depois de dissolvido o Império Romano, os cristãos continuaram o costume de comemorar o natalício de Cristo em 25 de dezembro. Naqueles tempos, 25 de dezembro parecia mais apropriado do que qualquer outra data.
Fonte: O Mundo do Novo Testamento, J.I. Packer, Merril C. Tenney, William White Jr., Ed. Vida, pág. 106.