O escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens autor do livro “Deus não é grande – como as religiões envenenam tudo” morreu em Houston (EUA), aos 62 anos, vítima de um câncer no esôfago, informa a revista digital ‘Vanity Fair’.
Hitchens foi considerado um dos intelectuais mais polêmicos e influentes do cenário internacional nos últimos 30 anos. Humanista e ateísta, ele se descrevia como um crente nos valores filosóficos do Iluminismo. Um de seus principais argumentos sobre o ‘seu conceito de Deus’ é que ele dizia que um ser supremo seria uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, acreditando que a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como um meio de ensinar ética e definir a civilização humana.
A detecção da doença aconteceu quando o escritor promovia a obra de suas memórias intituladas ‘Hitch-22′.
Nascido em 1949 em Portsmouth, no Reino Unido, o escritor se mudou para os EUA em 1981 e colaborou em diversas publicações das mais prestigiadas do mundo. ‘Vanity Fair’, ‘Slate’, ‘The Nation’, ‘The New York Review of Books’, ‘The Times’ e ‘National Geographic’, entre outras.
Hitchens morreu na noite desta quinta-feira (15) no hospital MD Anderson Cancer Center em Houston, da mesma doença que teve seu pai.
Além de ‘Deus não é grande’, Hitchens também escreveu ‘Cartas a um jovem contestador’, ‘A vitória de Orwell’, ‘O julgamento de Kissinger’ e ‘Amor, pobreza e guerra’.