Uma equipe de físicos que trabalha no colisor de partículas americano Tevatron, no laboratório Fermilab, anunciou na última semana descobertas que confirmam as experiências do LHC, o grande acelerador de partículas europeu, sobre o bóson de Higgs, conhecido popularmente como “partícula de Deus”.
A partícula recebeu esse apelido por causa da teoria proposta na década de 1960 pelo cientista britânico Peter Higgs, segundo a qual o bósson seria a forma como a matéria obteve massa depois do Big Bang. De acordo com essa teoria, a chamada partícula de Deus seria o agente que possibilitou o desenvolvimento das estrelas, dos planetas e da vida, ao dar massa às partículas mais elementares. Porém, até agora, a partícula existe apenas em teoria.
A comprovação da existência dessa partícula poderia provar a existência de um campo invisível que supostamente permeia todo o universo, além de confirmar o Modelo Padrão da Física proposto por Albert Einstein.
O cientista Jim Siegrist, diretor-adjunto de ciências do Departamento de Energia, falou sobre a importância da descoberta: “Este é um marco importante para os experimentos do Tevatron e demostra a contínua importância das medições independentes na busca pela compreensão dos elementos básicos da natureza”, afirmou. Ele disse também que “o final do jogo se aproxima na busca do bóson de Higgs”.
De acordo com a agência Reuters, o Fermilab continua analisando os dados obtidos nas suas experiências, e Rob Roser, um dos físicos do laboratório, afirmou que uma conclusão definitiva pode ser apresentada em junho.
Cientistas e a ‘Particula de DEUS’
Â
Fonte: Gospel + | Divulgação: Midia Gospel