Esta semana foi encontrado pela polícia da capital russa, um bordel funcionando nas instalações do Monastério Sretensky, um dos mais antigos de Moscou. O lugar que recebeu o nome de “hotel dos amantes” estava sendo usado para prostituição oferecendo serviços sexuais oferecidos a 1750 rublos (aproximadamente 115 reais) a hora.
De acordo com publicação 180graus, uma funcionária da igreja informou que "tudo não passou de um mal-entendido". Segunda ela, o mosteiro havia alugado algumas instalações temporariamente, “mas agora não há absolutamente nenhuma conexão entre o bordel e o templo".
Porém segundo a Life News, o prédio onde o bordel foi encontrado pertence ao monastério.
O sacerdote Tikhon, tido por muitos como o conselheiro espiritual do presidente Vladimir Putin, saiu em defesa da igreja e criticou a imprensa pela polêmica.
"A tempestade criada pela mídia é apenas um exemplo de como as pessoas estão dispostas a divulgar qualquer calúnia e fazer piadas vulgares, tudo para atacar a Igreja", disse o abade.
Este é mais um dos escândalos envolvendo a Igreja Ortodoxa. Em abril deste ano, uma foto do líder máximo da igreja, Kirill I usando um relógio de ouro avaliado em mais de 60 mil reais causou muita polêmica.
Em junho, a Associação de Direitos dos Consumidores da Rússia recebeu uma reclamação de que a Catedral Cristo Salvador, em Moscou, estaria realizando comércio de produtos sem o cumprimento da legislação.
A Catedral Cristo Salvador é a igreja onde as integrantes do grupo Pussy Riot cantaram em março deste ano uma oração pedindo que a Virgem Maria tirasse Vladimir Putin do poder.
Fonte: The Christian Post | Divulgação: Midia Gospel