A noiva do goleiro Bruno Fernandes, a dentista Ingrid Calheiros chegou ao 2º Tribunal do Júri, em Contagem (MG), nesta segunda-feira (19). Bruno e mais quatro acusados começarão a ser julgados pelo assassinato de Eliza Samudio. O jogador e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, chegaram ao fórum pela porta dos fundos.
“Visitei ele (Bruno) ontem (17), oramos muito e lemos a bíblia. Se a justiça for feita, o Bruno vai ser absolvido. Não sei o que aconteceu com essa moça (Eliza). Jamais ficaria ao lado de um homem que fizesse tal coisa”, afirmou Ingrid, que entrou no fórum acompanhada de advogados.
Creusa Aparecida, tia de Bruno, crê na absolvição do sobrinho. “A família tem esperança. A avó do Bruno é muito ligada a ele e está confiante que tudo vai dar certo. Encontramos conforto em Deus”, disse. A movimentação é intensa no entorno do fórum, com a presença de curiosos e imprensa. Um forte esquema de segurança foi montado. Bruno vai responder por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues analisou vários pedidos por parte das defesas durante o final de semana. Todos foram indeferidos. Um deles, por parte da defesa de Bruno, pedia que os réus pudessem comparecer ao julgamento em roupas civis e sem algemas. A magistrada é reconhecida como excelente profissional, contudo, é rígida e “linha-dura”.
O advogado Ércio Quaresma, ex-defensor de Bruno e atual advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, chegou ao fórum e informou que dará declarações apenas às redes de TV.
A vítima foi sequestrada em 4 de junho de 2010 na Barra da Tijuca (RJ). Dormiu na casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes e chegou ao sítio em Minhas Gerais no dia 6. Teria sido assassinada no dia 10 do mesmo mês.
Serão julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do atleta; o ex-policial civil Marcos Aparecido Santos, o Bola, Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, partes do corpo de Eliza foram entregues para cachorros e os ossos da vítima, concretados no mesmo terreno em que ela teria sido assassinada, um sítio em Esmeraldas (MG), propriedade de Bruno. Nada foi encontrado até hoje.
Fonte: Verdade Gospel | Divulgação: Midia Gospel