Cerca de 99% das denominações e religiões estão erradas no uso dos termos: igreja, pastor e dízimo, afirma Ádryan Krysnamurt Edin da Luz, o líder do movimento que propõe uma Nova Reforma Protestante, "Eu quero uma Igreja". O movimento Eu quero uma Igreja reúne cristãos de várias denominações e lugares do mundo a cultuar em unidade online.
O líder cristão explica os três pilares básicos da fé cristã e da Igreja de Cristo, que estão sendo usadas erroneamente: 1) Hierarquia Eclesiástica; 2) O termo igreja empregado de maneira equivocada; 3) Dízimo, ofertas e coletas.
Segundo Ádryan, pastor não é um título. Ele explica que tanto pastores, como profetas, apóstolos e evangelistas, são dons e não podem ser designados pelo homem. Ele usa as passagens como Efésios 4:4-11 (“(...)E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”), além de outras para basear a sua afirmação.
“Existem sim pastores, no original, 'hêgeomai', Hebreus 13:17 - são guias espirituais, e não pessoas com títulos ostentados por status, vaidade pessoal, poder, fama ou qualquer outra obra da carne”, escreveu ele ao CP.
Além disso, o líder esclarece o significado de outras funções existentes na igreja:
Cooperador: todos são, os que cooperam, desde o que tem vocação para pastor até ao membro do corpo que coopera;
Diácono: são serventes, servidores (em Atos 6, sete servidores foram escolhidos para servir às mesas);
Presbíteros, anciãos e bispos (são a mesma coisa, apenas oriundos de idiomas diferentes): exercem função de guias espirituais;
Apóstolos: aqueles que são enviados, como são os missionários;
Com relação aos apóstolos, hoje, Ádryan afirma que eles não existem mais como ministério, pois ninguém viu Jesus ressurreto ocularmente.
“O que pode existir hoje, são os enviados, mas que não podem ostentar o título de missionário fulano ou ciclano. Título só o de Cristo, nosso Sumo Pastor. E assim por diante”.
Estes esclarecimentos podem ser encontrados no vídeo do debate feito pelos integrantes do grupo AQUI.
Já o termo igreja, ele explica, que são as pessoas e não os templos. “Nós somos igrejas. Se Jesus é o Pão da Vida, e nós somos pedaços deste Pão”, diz ele, citando 1ª Coríntios 10:17 (“Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão”).
“Não existem igrejas de pedras, gesso, metal, vidros, madeiras... ! A igreja fulana de tal, (denominação) isto não existe! São apenas projetos, denominações, religiões, organizações, instituições, sistema religioso com CNPJ, pessoa jurídica, seja o que for, mas nunca, nunca usar o termo IGREJA.”
“Então, igrejas somos nós, com 'is' minúsculos, e, Igreja com 'i' maiúsculo só tem UMA IGREJA.”
Tendo em vista isso, ele afirma que em breve haverá duas unificações: “uma será trigo, a boa unidade da Igreja única, a Igreja de Cristo (João 17) daqueles que ouvirão a voz do único Pastor e o seguirão para salvação eterna; e, a outra é a do joio, a má unificação, chamada de ecumenismo (Apocalipse 17:17), onde impera Laodicéia, 'igreja' tímida, covarde, em cima do muro, morna, aceita tudo e todos e dará poder ao líder mundial”.
Quanto ao dízimo, Ádryan explica que “morreu na cruz”. Baseando-se em 2ª Coríntios 8 e 9, ele diz que o que existe são coletas que são “para suprir a necessidade dos santos”. A quantia ou o valor, entretanto, deve ser dado pelo cristão segundo o “seu coração”.
“O ideal é que tivéssemos tudo em comum, de maneira a não termos desigualdade social em nosso meio, darmos preempção aos domésticos na fé, ajudarmos aos necessitados como em Tiago 2:14 ao 18. Ajude o pobre, ajude o necessitado, viva Tiago 1:27.”
Para Ádryan, o termo “dízimo” nem sequer deveria ser utilizado.
O movimento Eu quero 1 Igreja possui núcleos formando-se por todo Brasil. O grupo realiza debates, cultos online com a participação de cristãos de qualquer denominação e lugar do mundo.
Fonte: The Christian Post | Divulgação: Midia Gospel