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Cidades Abaladas Terremoto e Tsunami

O terremoto abalou prédios em Tóquio e fez com que as autoridades emitissem um alerta sobre tsunamis, avisando que as ondas podem atingir até 6 metros de altura. O sismo provocou 14 incêndios em edifícios da capital japonesa.

O fornecimento de energia elétrica foi interrompido em Tóquio e regiões vizinhas, afetando cerca de 4 milhões de residências. Por precaução, prédios foram evacuados.

Imagens do canal de televisão NHK registraram fumaça saindo de um prédio em Odaiba, bairro de Tóquio, logo após os tremores. O mesmo canal exibiu outra reportagem na qual carros e barcos foram varridos na prefeitura de Fukushima, após o tremor.

Diversas pessoas ficaram feridas na queda do telhado de um edifício no centro de Tóquio onde 600 estudantes participavam de uma cerimônia de entrega de diplomas, de acordo com os bombeiros.

O serviço de trem-bala para a região norte do país foi suspenso e as atividades do aeroporto Narita, em Tóquio, estão interrompidas. Outras fontes dizem que o serviço de trens e aviões não está funcionando “em grande parte do país”, segundo as agências de notícias.

Outras imagens mostram o nível da água subindo rapidamente na cidade costeira de Miyako, na prefeitura de Iwate. Dezenas de carros estavam boiando nas águas do porto e vários barcos estão à deriva. O parque de diversões Disney de Tóquio também ficou inundado por causa do tsunami.

Estado de emergência nuclear

O governo do Japão emitiu um estado de emergência na usina nuclear de Fukushima devido a uma falha no seu sistema de resfriamento registrado após o tremor que atingiu a costa leste e foi seguido de um tsunami. O governo mandou evacuar 2.000 pessoas que residem nos arredores da usina.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou que o terremoto causou "maiores danos" no nordeste do país, mas que as instalações de energia nuclear na área não foram atingidas e não há risco de vazamento de material radioativo. O chefe de gabinete Yukio Edano afirmou que o estado de emergência foi uma precaução.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que as quatro usinas nucleares japonesas situadas perto da área atingida pelo terremoto foram fechadas por segurança.

A agência de notícias Kyodo disse que um incêndio ocorreu na usina nuclear Onagawa, da Tohoku Electric Power Company, no nordeste do Japão após o terremoto.

Em outro incidente, a província de Fukushima, local de uma usina nuclear da Tokyo Electric Power, disse nesta sexta-feira que o sistema de resfriamento do reator estava funcionando, negando uma informação anterior de que a instalação teve problemas.

Segundo nota da Embaixada do Brasil em Tóquio, não há notícias de brasileiros feridos pelo terremoto. Hoje, cerca de 260 mil brasileiros vivem no Japão. Ainda segundo a embaixada, a área nordeste do Japão, que foi mais atingida pelo tremor, tem um número reduzido de cidadãos brasileiros.

A embaixada também informa que está trabalhando em regime de plantão e disponibilizou um endereço de email e um telefone para maiores informações:

Email da Embaixada: comunidade@brasemb.or.jpEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Telefone para casos de emergência: 00 xx 81 3 3404-5211

 

Tremores

A região onde se encontra o Japão foi atingida por outros terremotos durante a semana. Na quarta-feira, a costa norte do país foi atingido por um terremoto de 7,3 pontos localizado no Oceano Pacífico, que não deixou danos. Um dia depois, várias réplicas, a maior delas com magnitude de 6,8 pontos na escala Richter, voltaram a sacudir a costa nordeste do Japão.

Terremotos são comuns no Japão, o país que registra a maior atividade sísmica. O país está localizado em uma área chamada de "Anel de Fogo", região onde ocorrem 90% dos tremores de todo o mundo.

O Japão contabiliza cerca de 20% dos terremotos do mundo com magnitude acima de 6 pontos na escala Richter.

Fonte uol