Através de uma carta, Elize Matsunaga revelou o arrependimento por ter matado o marido Marcos Kitano Matsunaga. Na mensagem manuscrita, escrita dentro da cadeia, ela destaca que era "ameaçada" por Kitano, conforme divulgado pelo programa Fantástico, neste domingo (24), da TV Globo.
Em uma das principais declarações, Elize aponta se sentir mal por ter feito algo que não pode consertar. "Me arrependo por ter sido tão injusta e ter cometido algo que não posso voltar. Me arrependo por aquele ato impensado que só trouxe o caos", escreveu ela.
Ainda durante o depoimento, a ex-garota de programa também questiona alguns registros da imprensa que indicam que sua história é um conto de fadas terminou ao mencionar que o marido a maltratava, da mesma forma que fazia com sua esposa anterior.
"Não me lembro de ter lido em contos de fadas que a princesa seria morta pelo príncipe caso inventasse de levar a filha para outra cidade no caso de separação. Não me lembro de ter lido em contos que a princesa era ameaçada de morte pelo príncipe e que sentia um medo imenso de acontecer o mesmo que aconteceu com sua ex-esposa, porém dessa vez não iria errar”, relatou na carta.
A equipe do Fantástico também teve acesso a uma confissão feita por Elize a uma pessoa próxima, onde ela conta por e-mail que tinha medo de morrer, pois Marcos Kitano já havia tentado matar sua ex-mulher. Segundo ela, o marido colocou veneno em um remédio que a esposa anterior tomava. A mulher passou mal depois de ingerir o medicamento, mas foi socorrida.
De acordo com o advogado de defesa de Kitano, Luiz Flávio Borges d’Urso, as acusações de Elize não tem fundamento. “Não existe nenhuma base nisso, nada. Acho que isso vem dentro do contexto de uma sucessão de mentiras que ela foi criando para construir diante de uma confissão na qual ela não encontrou outra oportunidade, senão aquela de confessar. Neste conjunto que ela foi criando, nesta cena, ela introduz mais uma informação para a qual não há nenhuma base”, declarou o advogado.
Elize foi transferida da cadeia de Itapevi (SP) para a Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, após o decreto de sua prisão preventiva. Nos primeiros dias, ela permanecerá sozinha em uma cela de sete metros quadrados. Depois, ficará em uma área com outras seis mulheres. Seu processo segue em andamento e ela deve responder por homicídio triplamente qualificado e deve pegar até trinta anos de pena.
Policia divulga detalhes do Caso Yoki
Caso Yoki - Empresário foi Degolado Vivo
Fonte: The Christian Post | Divulgação: Midia Gospel